5 dicas para aumentar a produtividade dos agentes de saúde

Na saúde pública brasileira, vários fatores podem comprometer a produtividade e dificultar a gestão de uma instituição pública.

5 dicas para aumentar a produtividade dos agentes de saúde

Em um local onde a estrutura organizacional de trabalho é complexa e a natureza delicada do serviço prestado já é de difícil gerenciamento, é preciso ter colaboradores preparados para assumir desafios crescentes.

Como, na maioria dos hospitais públicos, o custo do trabalho é o maior componente dos gastos operacionais, as instituições focaram em incentivar a produtividade para diminuir esse peso. Fundamental por ter um impacto imediato na prestação de serviços de saúde e até da população, o desempenho da força de trabalho é bom enquanto a instituição consegue prover recursos o suficiente para ela ter uma boa capacidade de resposta justa e eficiente. Veja abaixo cinco dicas para o gestor de uma instituição pública aumentar a produtividade de sua equipe:

 

1 – Mapear funções e características do time de profissionais

Por anos, teorias sustentaram que o fraco desempenho do trabalhador de saúde era causado principalmente pela ausência de conhecimento e habilidades. Nos últimos anos, essa percepção mudou. Para entender porque os trabalhadores de saúde têm desempenhos diferentes, é útil considerar os fatores que influenciam seu trabalho como características da população atendida, do sistema de saúde e do ambiente em torno dele.

 

2 – Investir em um sistema de TI capaz de suportar a operação como um todo

Melhorias no desempenho e na produtividade da força de trabalho normalmente resultam de uma série de intervenções interligadas, não de ações não coordenadas ou de uma única ação. Por isso, um sistema de TI capaz de interligar todas as áreas do hospital é essencial quando se busca o aumento de produtividade em uma instituição de saúde pública. Um sistema de BI (Business Intelligence), por exemplo, pode eliminar processos manuais diminuindo o tempo de execução das tarefas, padronizar os processos operacionais e melhorar o fluxo da informação. Um sistema integrado pode evitar o problema da falta de interoperabilidade entre vários sistemas que operam em unidades de saúde pública.

 

3 – Envolver todos os times no processo

Mesmo que velada, a falta de colaboração entre os times é um dos maiores entraves à produtividade de uma instituição de saúde pública. Além de investir em um sistema de TI, o gestor precisa estimular um melhor desempenho individual e da força de trabalho em saúde como um todo. Ao criar um processo de interdependência entre times, o cumprimento das atividades fica condicionado à inserção de dados. Ou seja, todos são responsáveis e parte de um ciclo pré-estabelecido e organizado, e assim entendem o valor de suas tarefas para o total da operação.

 

4 – Criar indicadores de desempenho da equipe

Aparentemente pode ser difícil medir e monitorar o desempenho de uma equipe de uma instituição de saúde pública. Porém, um sistema de TI, pode traduzir esse processo em dados, facilitando a interpretação. Além de indicadores de recursos humanos e recrutamento, é necessário estabelecer novos indicadores para capturar melhor o desempenho da força de trabalho.

 

5 – Apoiar normas e códigos de conduta

É muito comum a improdutividade das empresas estar atrelada ao desencontro de informações, gastos excessivos e falta de visualização dos custos. Porém, o desempenho dos trabalhadores de saúde como competência e capacidade de resposta também é influenciado pelo seu sentido de identidade profissional, vocação e ética no trabalho. Criar valores, padrões e aspirações são outras maneiras de apoiar e fundamentar a produtividade.

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