5 erros na gestão de planos de saúde que você precisa evitar

Cada tipo de negócio engloba um conjunto de características próprias que obviamente deve ser levado em conta na superação de quaisquer desafios.

5 erros na gestão de planos de saúde que você precisa evitar

Cada tipo de negócio engloba um conjunto de características próprias que obviamente deve ser considerado na superação de quaisquer desafios e, com as operadoras de planos de saúde não é diferente. São, assim, as particularidades do setor que determinam as alternativas viáveis para solucionar problemas e garantir resultados cada vez melhores.

Nesse cenário, impedir que a gestão prossiga aos tropeços repetindo erros que trazem incertezas e deixam a empresa dependente da sorte, é essencial. Tão importante quanto é conseguir identificar os entraves com precisão, buscando alternativas para eliminar aquilo que inibe a eficiência da administração. Melhor então conhecer alguns dos erros mais comuns na gestão de planos de saúde para entender como é possível aprimorar esse processo, certo? Pois acompanhe:

 

Não controlar custos por meio de ações preventivas

A prevenção é sempre a melhor forma de se trabalhar a fim de evitar desequilíbrios em etapas posteriores, não concorda? E como o uso que os beneficiários fazem dos serviços acaba gerando um impacto significativo na própria gestão das operadoras de planos de saúde, o mais recomendado é desenvolver ações preventivas especialmente voltadas à conservação da saúde. Mas quais ações seriam essas?

Não é novidade nenhuma que a incidência de doenças crônicas como hipertensão, obesidade e diabetes cresce em razão de hábitos pouco saudáveis e do ritmo estressante de vida a qual muitos indivíduos estão condicionados. Assim, ações voltadas para a saúde populacional podem incluir desde o acompanhamento do estado dos doentes crônicos, monitorando para que sua condição não evolua, até o incentivo de mudanças de hábitos por meio da difusão de informações sobre medidas preventivas, esclarecendo a respeito de benefícios da prática de exercícios físicos no controle e na inibição de doenças ou sobre a incorporação de alimentos funcionais à dieta, por exemplo.

É claro que a operadora também deve cuidar de aspectos comerciais. Nesse ponto, o trabalho com a prevenção é igualmente bem-vindo. Pode-se negociar com os prestadores de serviços da rede credenciada a fim de controlar variações nos custos assistenciais e acordar valores adequados para os procedimentos, com o estabelecimento de cláusulas contratuais objetivas, que evitem surpresas desagradáveis no futuro.

Lembrando que o desequilíbrio entre o âmbito comercial e demais aspectos peculiares à gestão da operadora é um erro que pode trazer diversos desdobramentos negativos ao negócio. A partir daí vem a importância de gerir estrategicamente todos esses fatores, com base em um planejamento realista. Caso se mostre necessário, é sempre tempo de promover qualquer tipo de acerto na estratégia.

Mesmo no caso dos beneficiários que não se enquadrem em “grupos de riscos”, a operadora precisa ter uma visão holística e em tempo real do seu processo de autorização de guias. Se uma guia autorizada é um compromisso firmado com a rede credenciada que aquela despesa será paga, é muito importante que a Operadora já visualize, dia a dia, qual o volume monetário desses compromissos assumidos, podendo traçar assim estratégicas que visem manter o equilíbrio financeiro da organização.

 

Não acompanhar cuidadosamente o fluxo de caixa

De nada adianta implementar mudanças mirabolantes se o básico não estiver sendo feito. Como o fechamento de contas de uma operadora costuma ser um processo com alto nível de complexidade, torna-se ainda mais importante ter atenção a prazos e ao devido andamento dos processos, pois é onde entra o acompanhamento do fluxo de caixa, medida essencial para exercer um controle mais próximo sobre as transações do negócio.

De fato, apenas com conhecimento sólido sobre a realidade financeira da operadora é que se torna possível tomar decisões com a devida segurança. Nesse ponto, é crucial contar com o apoio de uma solução tecnológica confiável. Afinal, se além de simplesmente gerenciar o fluxo de caixa em um setor isolado, a operadora tiver a oportunidade de integrar esse controle a outros setores administrativos, as chances de sucesso da administração financeira aumentam exponencialmente.

 

Não monitorar indicadores de desempenho e qualidade

Não estabelecer indicadores adequados tampouco possuir uma metodologia específica para conduzir a gestão é um erro comum não só no segmento das operadoras de planos de saúde, mas nos diversos tipos de empresa. A falta de indicadores resulta em uma administração às escuras, com decisões tomadas sem muita segurança, o que pode ser fatal para a operadora durante períodos de instabilidade financeira e mudanças no cenário de saúde da população.

O acompanhamento de indicadores (de desempenho e de qualidade) é o segredo para se identificar gargalos e trabalhar pontualmente em cima do que gera lentidão e subtrai a eficiência da empresa, emperrando alguns processos. Porém antes de colocar em prática modificações no processo de gestão, é imprescindível compreender a informação trazida por tais indicadores, começando toda a transformação pelo caminho apontado nessa análise. Vale ressaltar que aqui também é essencial contar com a tecnologia.

 

Não dar a devida atenção ao percentual de sinistralidade

Cada vez que o plano de saúde é acionado, corresponde a um sinistro para a operadora. Assim, quanto mais forem frequentemente utilizados os serviços assistenciais de saúde pelos beneficiários, mais riscos a operadora corre de ter que lidar com uma elevação desenfreada de custos. Estar atento ao percentual de sinistralidade é uma forma de perceber quando será preciso buscar alternativas para ajustar esse percentual.

Um caminho que tem provado trazer bons resultados é, além de não deixar de lado a realização de uma auditoria cuidadosa das contas médicas, dar andamento a uma gestão de riscos com foco na adoção de cuidados preventivos, incentivando a mudança de vida dos beneficiários para um estilo mais saudável. O sistema de coparticipação também é outro método bastante eficaz no controle da sinistralidade.

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Não atender satisfatoriamente às obrigações da ANS

A obrigatoriedade de se possuir uma ouvidoria é um bom exemplo para introduzirmos esse tópico. Apesar de não ser uma exigência tão recente e de não ser obrigatória a todas as operadoras de plano de saúde, é importante que as empresas tenham conhecimento de que existem diferenças entre uma ouvidoria e o atendimento ao cliente, por exemplo. Mais importante ainda é saber que há um prazo para dar respostas conclusivas aos beneficiários, e, é claro, que esse prazo deve ser respeitado.

Na realidade, o não cumprimento das obrigações estabelecidas pela ANS acaba por acarretar em ações que podem exigir o pagamento de multas onerosas, pesando na organização financeira da operadora. O melhor, portanto, é contar com ferramentas tecnológicas de gestão que já possuam mecanismos atualizados, capazes não só de alertar como de conduzir a operadora ao atendimento das obrigações estipuladas pelos órgãos fiscalizadores.

Administrar uma operadora sem cometer qualquer erro de gestão parece ser praticamente impossível, não concorda? No entanto, a atitude não pode ser outra senão a de identificar tais falhas, evitar que se repitam e prontamente buscar alternativas para contornar a situação. Pronto para mais esse desafio?

Aproveite para tirar ainda mais dúvidas conferindo nosso post sobre os 10 erros que você precisa evitar na gestão da medicina diagnóstica.

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