6 tecnologias para auxiliar a gestão da Saúde Pública em rede

De estações de trabalho conectadas à internet a software de gestão, saiba quais são os equipamentos e programas necessários para conectar as Unidades Básicas de Saúde e otimizar a administração municipal

6 tecnologias para auxiliar a gestão da Saúde Pública em rede

Um dos principais desafios da gestão da Saúde Pública municipal é a atuação em rede, que exige que a administração de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), cada uma com suas particularidades, concentre-se nas mãos do mesmo gestor. Quando a informatização já existe — o que ainda não corresponde à realidade de 100% das cidades brasileiras —, o problema é a ausência de integração entre os sistemas.

Isso dificulta o armazenamento de dados de qualidade que possibilitem a elaboração de estratégias voltadas a todos os cidadãos, impedindo que o gestor atenda de forma satisfatória ao princípio de universalidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

Informatizar, portanto, não significa apenas adquirir computadores e digitalizar os dados. Para possibilitar acesso ao histórico dos cidadãos, armazenar informações decorrentes de consultas e resultados de exames, verificar em tempo real a disponibilidade de medicamentos ou mesmo registrar as visitas de agentes comunitários de Saúde, é preciso contar com um conjunto de seis tecnologias que auxiliam na otimização da qualidade do atendimento. São elas:

 

  1. Software de gestão: garante a administração eficiente de todos os serviços de Saúde, o gerenciamento de programas e unidades, o acompanhamento da situação e histórico dos cidadãos atendidos e o controle efetivo da aplicação dos recursos públicos.
  2. Estações de trabalho: computadores devem ser dotados de sistemas capazes de suportar softwares de apoio, além de estarem conectados à internet para facilitar o trânsito das informações, inclusive daquelas exigidas pelo Ministério da Saúde. Além das máquinas, impressoras e multifuncionais ajudam a disponibilizar receitas, encaminhamentos, entre outros.
  3. Biometria: utilizados em conjunto com as estações de trabalho, os leitores biométricos integrados ao software de Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) ou sua versão mais elaborada, o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), capturam as impressões digitais de profissionais e pacientes seguramente, agilizando o atendimento e o acesso a dados.
  4. Tablets: conectados a uma rede 3G, 4G ou wi-fi, possibilitam acesso móvel ao cadastro do cidadão e sua família durante o atendimento da população em casa por agentes comunitários do Programa Saúde da Família (PSF). Permitem atualizar informações sobre os cidadãos em tempo real, monitorando condições de saúde e realizando socorro imediato no caso de alterações que assim exijam.
  5. Cloud: o armazenamento de dados na nuvem possibilita economia de recursos, pois não exige a compra de servidores e montagem de data centers. Além disso, o acesso aos dados do paciente e da gestão das UBSs como um todo ocorre de qualquer lugar, de forma eficaz e segura.
  6. Vídeo-vigilância com gravação: câmeras e gravador de imagens podem ser instaladas e configuradas para garantir mais segurança no monitoramento de todos os ambientes das Unidades Básicas de Saúde.

O uso dessas tecnologias auxilia a gestão da Saúde Pública na entrega de qualidade e segurança ao cidadão. Com os dados gerados pelos sistemas, pode-se trabalhar estratégias para redução de filas, promoção de uma assistência mais humanizada, com assertividade no diagnóstico e focada no cidadão e na equipe. Isso é possível porque a informatização traz acesso integral aos indicadores coletados por todas as UBSs, otimizando a tomada de decisão e permite, ainda, a criação de estratégias de medicina preventiva — que ajudam a reduzir os gastos em Saúde a longo prazo.

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