A contribuição da TI na relação existente entre prestadores de serviços de saúde e operadoras

A relação entre as operadoras e prestadores de serviços de saúde sempre foi um tanto quanto conturbada.

A contribuição da TI na relação existente entre prestadores de serviços de saúde e operadoras

A relação entre as operadoras e prestadores de serviços de saúde sempre foi um tanto quanto conturbada. Por conta disso, no final de 2014, a ANS (Agência Nacional de Saúde) definiu novas regras em uma tentativa de incentivar uma relação mais equilibrada entre as operadoras e os profissionais de saúde, hospitais, clínicas e laboratórios. O objetivo é assegurar que suas práticas acarretem um atendimento de qualidade aos pacientes.

Atualmente, existem 51 milhões de beneficiários de planos de assistência médica e 21 milhões com planos exclusivamente odontológicos no país. Nas relações estabelecidas entre operadoras, prestadores e beneficiários instituíram-se práticas microrregulatórias que, segundo a ANS, acarretam inúmeros conflitos e refletem diretamente na vida do paciente. A adoção de boas práticas é fundamental para que a melhoria da assistência à saúde seja constante, de acordo com a agência. Mas, além de incentivos regulatórios, a tecnologia também pode contribuir para evitar conflitos entre os players.

A TI, pode contribuir para vincular indicadores corporativos aos de saúde e, principalmente, proporcionar um sistema de gestão estratégica alicerçado em perspectivas financeiras de processos internos do Balanced Scorecard – BSC. A tecnologia ainda incentiva um ambiente colaborativo e integra valor aos clientes.

Além de permitir a automatização de processos como agendamento e atendimento de pacientes, uma ferramenta de TI possibilita a conexão automatizada com as operadoras de planos de saúde agilizando pedidos de autorizações eletrônicas de procedimentos ou envios de guias de atendimento e faturamento, registros médicos, prontuários eletrônicos e financeiros.

Um sistema de TI, pode propiciar, por exemplo, a gestão dos custos crescentes que as operadoras tiveram nos últimos anos com o cenário atual, o avanço da tecnologia médica e o envelhecimento da população. Enquanto a receita cresce, o mesmo não acontece com os benefícios para o paciente, o que acaba por gerar mais cobrança e insatisfação do paciente. Essa prática tende a melhorar não só o desempenho organizacional, como o de assistência à saúde. Para incentivar e padronizar a troca de informação, a ANS estabeleceu o padrão de TISS (Troca de Informação em Saúde Suplementar) para registro e intercâmbio de dados entre operadoras de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde.

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