Como RIS e PACS ajudam na acreditação de um centro de medicina diagnóstica

Conhecimento prévio de demandas de auditorias aliado ao uso da tecnologia pode facilitar atendimento às demandas de órgãos de acreditação

Como RIS e PACS ajudam na acreditação de um centro de medicina diagnóstica

O processo de acreditação é reconhecido por sua complexidade e, consequentemente, tem forte relevância na comunidade de saúde. Atender às normas e melhores práticas estabelecidas pelas entidades acreditadoras exige um processo que eleve a profissionalização e maturidade de gestão das entidades. Falando especificamente sobre centros de medicina diagnóstica, esse movimento é facilitado por tecnologias de Radiology Information System (RIS) e o Picture Archiving and Communication System (PACS)

No Brasil, as principais normas que avaliam e reconhecem competências técnicas em medicina diagnóstica são o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (PALC SBPC/ML –), o Sistema Nacional de Acreditação DICQ, da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), o Manual de Acreditação Hospitalar da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que nos últimos anos ganhou uma normativa específica para Acreditação de Laboratórios Clínicos e instituições de Radiologia e diagnóstico por imagem. Internacionalmente, para Acreditação de Laboratórios Clínicos, o mercado utiliza a norma do Colégio de Americano de Patologistas (College of American Pathologists - CAP) e a ISO 15189 para laboratórios médicos. Os padrões da norte-americana Joint Comission também apoiam o processo.

 

O impacto do RIS e PACS

Com processos robustos e criteriosos, a acreditação requer conformidades plenas das instituições. Esse caminho é encurtado quando o centro de medicina diagnóstica possui tecnologias como RIS e PACS, que contribuem para facilitar o processo em uma série de aspectos. Veja, abaixo, alguns exemplos de como isso ocorre: 

1. A prescrição completa do resultado de exame fornecido verbalmente, ou por telefone, deve ser anotada na íntegra por quem recebe os documentos.

  • Contribuição: Com o RIS, o resultado dos exames é liberado de forma rápida e disponibilizado automaticamente após a assinatura no portal de resultados, eliminando as possibilidades de falha humana ou extravio.

2. A instituição deve utilizar um processo de triagem baseado em evidências para priorizar os pacientes com necessidades imediatas. Os profissionais devem ser treinados para seguir a esses critérios.

  • Contribuição: O RIS prioriza automaticamente a urgência do diagnóstico com base nos itens acima e acelera o processo de triagem.

3. Os pacientes devem ser notificados sobre como suas informações serão protegidas e sobre as leis e regulamentos que requerem a divulgação e/ou a confidencialidade das informações de pacientes.

  • Contribuição: RIS e PACS  possuem um controle rigoroso de senhas e usuários, além de opções que podem manter um diagnóstico (laudo e imagem) em sigilo absoluto.

4. Os serviços de radiologia e de diagnóstico por imagem devem concordar com os padrões, leis e regulamentos locais e nacionais.

  • Contribuição: O PACS é registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); na Administração de Droga e Medicamento (Food and Drug Administration - FDA), dos Estados Unidos; na Comunidade Europeia (CE); e no Canadá, garantindo conformidade com padrões.

5. A instituição define quais profissionais realizam estudos e diagnósticos por imagem e quais os que dirigem ou supervisionam.

  • Contribuição: O RIS possui um dashboard com indicadores completos que ajudam a diretoria médica a monitorar os profissionais e suas ações. Dessa forma, há um constante controle sobre a qualidade dos serviços prestados.

6. Um prontuário clínico deve obrigatoriamente ser aberto para todos os pacientes avaliados ou tratados pela instituição, e esses prontuários clínicos devem ser mantidos por meio da utilização de identificador único para o paciente.

  • Contribuição: RIS e PACS possibilitam que o paciente tenha um prontuário único durante todo o acompanhamento médico e, além disso, a confidencialidade dos dados é mantida.

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7. Serviços de radiologia e de diagnóstico por imagem devem estar disponíveis para atender às necessidades do paciente e todos esses serviços precisam concordar com padrões, leis e regulamentos locais e nacionais.

  • Contribuição: RIS e PACS atendem à exigência com uma ferramenta robusta e prática, que além de contemplar os requisitos da Joint Comission International, também é benéfico de para otimizar produção.

8. Aqueles que cuidam do paciente podem encontrar e consultar as avaliações, conforme necessário, no prontuário do paciente ou outro local padronizado e acessível. As avaliações médicas são registradas no PEP dentro de 24 horas de internação.

  • Contribuição: Com o RIS, os diagnósticos são cada vez mais rápidos e precisos e podem ser compartilhados de forma ágil e de modo a criar um histórico rico em informações.

9. Os laboratórios externos à instituição são selecionados com base na recomendação do diretor, em um histórico aceitável de desempenho e no cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis. Os pacientes são informados sobre qualquer relação entre o médico que faz a indicação e os serviços de radiologia e/ou diagnóstico por imagem.

  • Contribuição: RIS e PACS possibilitam alertar os pacientes por SMS, e-mail, além de acesso via Portal web.

Esses são nove de uma extensa lista de exemplos. Mas é importante salientar que a tecnologia não garante que a acreditação seja concedida, mas institui padrões e processos que auxiliam o centro de medicina diagnóstica a elevar o nível de profissionalização e maturidade de sua gestão.

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