Como um visualizador de imagens avançado oferece recursos que facilitam a interpretação de exames complexos, otimizam fluxos de trabalho e contribuem para diagnósticos mais precisos.

Nas últimas décadas, a área de diagnóstico por imagem passou por uma verdadeira revolução. De métodos analógicos, como os filmes radiográficos revelados manualmente, chegamos a um cenário totalmente digital, no qual tomografias, ressonâncias, ultrassonografias e radiografias são analisadas com o suporte de softwares sofisticados. 

Essa transformação não só aumentou a velocidade e o volume de exames realizados, mas também elevou a expectativa por diagnósticos mais precisos e decisões clínicas mais assertivas.

Nesse contexto, os visualizadores de imagens desempenham um papel central. Inicialmente simples ferramentas para visualização estática, esses sistemas evoluíram e se tornaram verdadeiros aliados do raciocínio clínico. 

Hoje, os visualizadores de imagens avançados incorporam inteligência artificial (IA), integração com outros sistemas de saúde e funcionalidades que otimizam o tempo dos profissionais e a acurácia diagnóstica. Saiba mais no conteúdo que preparamos para você a seguir!

 

O papel dos visualizadores de imagens avançados

Os visualizadores de imagens avançados são plataformas desenvolvidas para permitir a visualização, manipulação, análise e interpretação de exames de imagem médica com recursos superiores aos dos visualizadores tradicionais.

 

Diferenças em relação aos visualizadores convencionais

Enquanto os visualizadores tradicionais oferecem funções básicas — como zoom, rotação, ajustes de contraste e brilho —, os sistemas avançados agregam tecnologias como:

 

• Reconstrução tridimensional (3D) de imagens;
• Comparação temporal de exames (follow-up);
• Ferramentas de segmentação automática;
• Medições volumétricas precisas;
• Navegação por múltiplas modalidades (CT, MRI, PET, entre outras); 
• Colaboração remota entre especialistas.
  
  

Essas características fazem com que o visualizador deixe de ser apenas uma "janela" para a imagem e passe a atuar como uma verdadeira estação de trabalho diagnóstica, promovendo análises mais aprofundadas e decisões mais confiáveis.

 

Impacto na produtividade dos profissionais e na melhoria dos diagnósticos

A adoção de visualizadores avançados têm um impacto direto na eficiência operacional e na qualidade dos laudos emitidos. Esses sistemas reduzem o tempo necessário para a interpretação dos exames e aumentam a confiança clínica nas conclusões dos radiologistas e médicos.

 

Redução de tempo por exame

Visualizadores modernos, como o VIVACE da MV, contam com atalhos, layouts customizáveis e automações que agilizam tarefas repetitivas. 

A possibilidade de carregar exames com grande volume de imagens de forma rápida, acessar protocolos pré-configurados e aplicar filtros com um clique economiza minutos preciosos por exame — tempo que, ao longo do dia, se converte em maior produtividade.

 

Diagnósticos mais precisos e com menor variação

A padronização de medições e a aplicação de algoritmos de apoio à decisão diminuem a variação interobservadora, ou seja, a diferença entre as análises de dois profissionais sobre o mesmo exame. 

Além disso, funcionalidades como realce de áreas suspeitas, marcação de regiões de interesse e fusão de imagens ajudam o especialista a identificar alterações sutis, contribuindo para diagnósticos mais precoces e precisos.

 

Otimização do fluxo de trabalho

Em ambientes de alta demanda, como hospitais e centros de diagnóstico, o fluxo de trabalho precisa ser fluido. 

Visualizadores avançados se integram aos sistemas de gestão da imagem (PACS) e aos prontuários eletrônicos (PEP), evitando retrabalho e permitindo que o profissional tenha uma visão completa do paciente em poucos cliques.

Integração com outras tecnologias e sistemas

Um dos grandes diferenciais dos visualizadores de imagens avançados é sua capacidade de integração com o ecossistema digital da instituição de saúde.

 

Compatibilidade com PACS e RIS

Esses sistemas se integram facilmente com o PACS (Picture Archiving and Communication System), garantindo acesso rápido às imagens arquivadas, e com o RIS (Radiology Information System), otimizando o agendamento, controle de exames e o registro de laudos.

Essa compatibilidade permite que o profissional acesse a imagem e as informações clínicas do paciente em uma única interface, sem a necessidade de trocar de sistemas ou realizar buscas manuais — uma funcionalidade essencial para o diagnóstico contextualizado e ágil.

 

Interoperabilidade com prontuários eletrônicos

Outro ponto forte é a interoperabilidade com os prontuários eletrônicos (PEPs), que centralizam o histórico clínico do paciente. 

Com um visualizador avançado, o especialista pode cruzar dados clínicos com imagens, facilitando a correlação entre sintomas, exames laboratoriais e achados radiológicos. Essa visão 360º do paciente melhora significativamente a tomada de decisão.

 

Utilização da IA nos visualizadores avançados

A inteligência artificial vem ganhando destaque nos visualizadores de imagens, oferecendo análises assistidas, automação de tarefas e apoio à tomada de decisão.

 

Detecção precoce e triagem automática

Soluções baseadas em IA conseguem identificar padrões e anomalias em imagens com alto grau de acurácia. 

Em exames de rastreamento, como mamografias e tomografias de tórax, a IA pode atuar como um segundo leitor, destacando áreas suspeitas para revisão humana, priorizando exames urgentes e reduzindo taxas de falso-negativos.

 

Avanços por especialidades

A incorporação da IA nos visualizadores avançados tem se mostrado particularmente eficaz nas seguintes especialidades:

 

• Radiologia Torácica: identificação automática de nódulos pulmonares, opacidades e consolidações;
  
  
• Neurorradiologia: segmentação de estruturas cerebrais, cálculo de volume de lesões e auxílio no diagnóstico de AVCs e tumores;
  
  
• Cardiologia: análise automatizada de artérias coronárias, cálculos de fração de ejeção e análise de fluxo sanguíneo;
  
  
• Ortopedia: reconstruções 3D para planejamento cirúrgico e medições automáticas de deformidades.
  
  

 

Casos reais e estudos de caso

Um exemplo de aplicação de IA em um centro diagnóstico é o uso de algoritmos de triagem em unidades de pronto atendimento. 

Nestes cenários, sistemas com IA embutida conseguem analisar radiografias de tórax e identificar sinais sugestivos de pneumonia ou edema pulmonar em poucos segundos, alertando automaticamente a equipe clínica para priorizar a avaliação desses pacientes.

A Santa Casa de Misericórdia do Pará, parceira da MV desde 2014, foi uma das primeiras instituições a estruturar serviços de assistência à saúde no Brasil.  Com o VIVACE, a Instituição paraense passou a ganhar mais eficiência na elaboração do laudo e entrega do resultado, na área de medicina diagnóstica. 

Hoje a Instituição tem o PEP MV em todas as áreas assistenciais, consolidando o trabalho estratégico da organização na transformação digital. Entre os ganhos identificados a partir da transformação digital, estão a redução nas glosas, que saíram de 20% para 0,01% em 10 anos. Além disso, houve também redução de 600% por ano no custo com películas.

 

Conclusão: a importância do VIVACE da MV para o desempenho dos centros de diagnóstico

Investir em um visualizador de imagens avançado passou a ser uma necessidade estratégica em centros de diagnóstico comprometidos com excelência e agilidade.

Ferramentas como o VIVACE, desenvolvido pela MV, exemplificam essa nova geração de sistemas. Com uma interface intuitiva, recursos avançados de reconstrução, integração nativa com os sistemas MV (como PEP e PACS), e inteligência artificial aplicada à análise de imagens, o VIVACE se destaca como um diferencial competitivo para instituições que desejam elevar seus padrões de diagnóstico e produtividade.

Ao adotar o VIVACE, clínicas e hospitais passam a contar com uma solução robusta, segura e voltada para a precisão diagnóstica. O resultado? Equipes mais produtivas, decisões clínicas mais fundamentadas e, principalmente, pacientes melhor atendidos.

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