3 formas de otimizar a gestão em Saúde de organizações verticalizadas

Investir na capacitação das pessoas e em um sistema de gestão que agregue, otimize e encurte processos é a chave para que a tomada de decisão seja cada vez mais precisa dentro da rede

3 formas de otimizar a gestão em saúde de organizações verticalizadas

A verticalização é um movimento que vem crescendo no País como uma tentativa de frear o crescente custo assistencial da Saúde Suplementar. Esse tipo de modelo de negócio, no qual a operadora de saúde possui seus próprios locais de atendimento ou o hospital possui sua própria operadora, permite à gestão em saúde integrar sua cadeia assistencial para ter mais domínio de todas as etapas do processo, sempre visando associar a prestação de  assistência centrada no cuidado ao paciente com a questão organizacional/financeira da instituição.  

Edson Cumpian, superintendente da Unimed Sorocaba, explica que o Sistema Unimed, com a característica de prestar atendimento dentro da sua rede de consultórios, já possui centros diagnósticos e áreas de baixa, média e alta complexidade hospitalar, além de exames complementares e outras terapias, que fazem parte dessa cadeia assistencial:

“No nosso caso, a verticalização possibilita que todos esses atores possam ‘conversar’ mais rápido entre si e trabalhar de forma otimizada em relação aos custos, potencializando o uso da estrutura e elevando a entrega de valor ao cliente.”   

Um dos segredos para que a gestão da operadora, especificamente, otimize seus resultados com a verticalização é fazer o uso adequado dos sistemas, capacitando suas equipes para extrair o máximo de cada funcionalidade que eles proporcionam.   

Mas há também outras formas de a gestão em Saúde ser mais eficiente em organizações verticalizadas. Conheça a seguir:

 

1. Investir em informatização e em um sistema de gestão 

Para que a verticalização funcione, o sistema de gestão é a principal ação necessária a toda essa cadeia da saúde. Ou você imagina que a comunicação entre todas essas áreas ainda possa ser feita adequadamente apenas de maneira analógica?  Utilizar o mesmo sistema de gestão garante o armazenamento de dados integrais sobre o cliente, otimizando o diagnóstico/tratamento e reduz custos de ambos os lados.

“Mas, além da sua implantação, a gestão em saúde também precisa pensar muito nas pessoas que trabalham com esses sistemas, porque muitas instituições que têm um bom sistema ainda não conseguem fazer uma boa entrega por falta de capacitação profissional para o uso da tecnologia e suas funcionalidades”, sugere Cumpian.

 

2. Adotar um prontuário eletrônico único ativo

Se a gestão em saúde já sabe que a medicina deve ser voltada ao melhor cuidado ao paciente, o uso de um prontuário eletrônico único, integral e que reúna todas as informações do cliente é fundamental.

“Mas isso precisa ser feito de uma maneira ativa, ou seja, não basta ter apenas dados armazenados em um programa. É preciso que esse prontuário traga, de fato, informações úteis e permita criar alertas e funções que beneficiem o trabalho dos profissionais da saúde na hora de prestar os cuidados”, recomenda o superintendente.

 

3. Incluir todas as informações da rede no sistema

Esse talvez seja o maior desafio da verticalização: unificar todas as informações relevantes à jornada do paciente/beneficiário na organização para melhorar a comunicação entre as equipes e instituir uma melhor gestão por processos. Isso significa a união de informações relevantes entre a rede de consultórios, dos serviços de pronto-atendimento, da Atenção Primária à Saúde, do exame simples ao mais complexo, do ato cirúrgico, da desospitalização e até da terminalidade.

“Só com todos esses dados reunidos em um mesmo local teremos verdadeiramente um prontuário único disponível para os profissionais de Saúde e, principalmente, para o cliente e seu familiar”, reforça Cumpian, alertando para outro benefício importante: a possibilidade de a gestão em Saúde tomar decisões mais rápidas e assertivas baseadas em dados reais. 

Mesmo com todas essas atitudes, Cumpian acredita que a cadeia da saúde no Brasil ainda tem muito a trabalhar para evitar desperdícios de recursos, sejam eles humanos ou não.

“A adoção de um sistema de gestão integrado pelas operadoras têm potencial para evitar desperdícios e, consequentemente, reduzir o custo da Saúde para seus clientes.”

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Assim, as organizações verticalizadas devem investir na adoção de processos bem implementados, com pessoas preparadas para exercer suas funções e com um bom sistema de gestão, que agregue, otimize e encurte esses processos, dando precisão para a tomada de decisão.

“Esse, a meu ver, é o segredo e o futuro das organizações de Saúde para que atinjam seu objetivo estratégico final: promover saúde e deixar de cuidar apenas da doença”, finaliza Cumpian.   

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