4 hacks para avançar na jornada de transformação em Hospital Digital

A partir da adoção do conceito, é possível planejar com assertividade quais serão as ferramentas que vão cortar caminho rumo à maturidade digital da instituição

4 hacks para avançar na jornada de transformação em Hospital Digital

A expressão "hack" é uma novidade no contexto da Saúde Digital. Não, ela não tem nenhuma correlação com o famoso hacker que invade sites e prática ilegalidades na internet. Nesse caso, a tradução mais simplificada é atalho, ou seja, usar hacks é cortar caminho para chegar onde se deseja de forma mais rápida. Assim, hacks são uma forma de derrubar toda e qualquer barreira para produzir atitudes certeiras e, com isso, tornar-se mais rápido um Hospital Digital. 

A Sociedade de Informação em Saúde e Sistemas de Gestão (ou Healthcare Information and Management Systems Society, a HIMSS) possui algumas das acreditações hospitalares mais cobiçadas pelos hospitais no mundo todo. A conquista deste selo internacional facilita o alcance do status de Hospital Digital, que representa não apenas a digitalização de processos gerenciais e de atendimento visando melhorar o desempenho da gestão e promover mais segurança do paciente, mas também um diferencial competitivo de mercado.  

“Para percorrer essa jornada, a gestão hospitalar deve identificar onde quer chegar, quais são as tecnologias certas para isso,  ter uma equipe capacitada em Saúde Digital e adotar a metodologia certa para conduzir todas essas mudanças. Esses são os quatro passos mais importantes para chegar mais rápido e de maneira certeira ao Hospital Digital, garante Claudio Giulliano, líder da HIMSS Analytics Latin America.  

Saiba mais sobre cada um deles a seguir:

 

Hack 1: Planeje onde quer chegar 

O especialista indica que, primeiro, as lideranças definam aonde querem chegar com o projeto de Hospital Digital. Ter essa informação já é, por si só, um hack, pois a partir dela é possível escolher as tecnologias e metodologias mais assertivas para atingir tal objetivo.

 

Hack 2: Escolha as tecnologias conforme as metas 

Com o planejamento em mãos, é hora de entender quais são as tecnologias fundamentais para alcançar cada um dos objetivos traçados. Essa definição depende muito do porte do hospital, das especialidades que ele atende e do contexto de mercado no qual está inserido. Em geral, associa-se o termo Hospital Digital ao modelo Electronic Medical Record Adoption Model (EMRAM) da HIMSS, diretamente ligado ao Prontuário Eletrônico do Paciente, o PEP. Mas para que o prontuário, de fato, traga benefícios que impactam a instituição todo, é fundamental combiná-lo a outras tecnologias, tais como sistemas de gestão, RIS e PACS, telemedicina, sistemas de imagens médicas, entre outras.

 

Hack 3: Treine e envolva as equipes   

Ter uma equipe preparada em saúde digital é fator determinante para a mudança, por significar que o time compreende a importância de usar as tecnologias disponíveis para alcançar os objetivos traçados na fase de planejamento. Além disso, é fundamental que essa equipe entenda cada processo da transformação e participe dele, para se engajar no alcance das metas mais facilmente.

 

Hack 4: Escolha a metodologia 

“A metodologia da HIMSS é um bom hack para o Hospital Digital porque ela mostra o roadmap para a evolução e a transformação dessas instituições. O raciocínio é o seguinte: se você tem um método, você já tem um caminho desenhado e, com atalhos, consegue chegar lá mais rapidamente”, explica Giulliano.  

Nesse sentido, o especialista indica seguir os sete modelos de maturidade da HIMSS, endereçados a diferentes partes da transformação digital na saúde. Juntos, eles ajudam a criar atalhos para os seguintes aspectos: 

  • Encontrar formas de medir o quanto o hospital ganhou com a tecnologia; 
  • Avaliar a qualidade da comunicação na área assistencial e administrativa; 
  • Gerenciar estoques e abastecimento por meio de sistemas integrados; 
  • Descobrir a maturidade dos processos com suporte de TI em imagens médicas; 
  • Medir a adoção de registros médicos eletrônicos para saber o quão perto está de alcançar um ambiente sem papel; 
  • Mapear os recursos de infraestrutura de tecnologia necessários para atingir as metas clínicas e operacionais do hospital; 
  • Fiscalizar o grau de adoção ao PEP no atendimento ambulatorial. 

“O hack no contexto da transformação digital está focado em fazer a ação correta para atingir o objetivo. É uma maneira de identificar o que precisa ser feito para ajudar o gestor a fazê-lo de maneira ágil, simples e precisa”, garante Giulliano.  

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