Como rentabilizar a Saúde Pública por produtividade

Os gestores desse setor devem organizar as contas do hospital ou posto de saúde e enviar relatórios muito claros dos gastos ao Ministério da Saúde para receber proporcionalmente aos serviços prestados.

Como rentabilizar a Saúde Pública por produtividade

Pertencer à rede de Saúde Pública não significa procedimentos hospitalares sem custo. Entretanto, a dificuldade de gerenciar a informação, por vezes, compromete o processo.

“Quando as contas não são plenamente informadas para o Ministério da Saúde, ele fornece uma verba fixa padrão. O que muitos gestores de Saúde Pública não sabem é que o Ministério da Saúde pode pagar sob produtividade, como uma renda variável destinada ao hospital”, afirma Thiago Uchôa, gerente comercial de produto da MV.

Uchôa reconhece que quando a contabilização de procedimentos é enviada para o ministério, muitos dados são perdidos, já que só para transcrever informações de fichas para tabelas, ocorrem diversos tipos de erros e extravios.

“Com a utilização de um sistema, esse processo é automatizado e a perda é mínima”, reforça.

Nesse sistema devem ser registrados todos os procedimentos no momento em que estão sendo realizados e essas informações, já adequados às regras, são, então, direcionadas instantaneamente para a central do Ministério da Saúde.

“Supondo que um hospital faça 12 mil procedimentos em um mês e que cada procedimento custe R$ 1,00, o valor que ele receberia do Ministério da Saúde seria de R$ 12.000,00, em produtividade. Mas como esses procedimentos não são plenamente registrados ou corretamente repassados, o hospital recebe, no geral, cerca de 50% do que gastou, efetivamente”, exemplifica Thiago Uchôa.

Nesse caso, o hospital ficará com uma glosa, retirando dinheiro destinados a outras funções para suprir esse vácuo.

Muitos hospitais contentam-se com o ressarcimento mínimo do Ministério da Saúde, mas isso acaba fazendo com que a qualidade do serviço prestado caia, já que a entidade deixará de realizar funções cruciais para seu o bom funcionamento, como a compra medicamentos, a manutenção correta das unidades, dos aparelhos e do serviço prestado, por exemplo.

“O gestor de Saúde Pública deve ter a mesma preocupação com a questão do custo que um gestor de hospital particular. A receita variável do hospital não é um ‘plus’ para os recursos da saúde, é, efetivamente, um compromisso que o Ministério da Saúde tem com a Saúde Pública de fornecer os recursos necessários para seu bom funcionamento”, completa Uchôa.

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