Como controlar fluxo de materiais e medicamentos na Saúde Pública

A gestão de materiais e medicamentos é um dos grandes desafios da rede de Saúde Pública.

Como controlar fluxo de materiais e medicamentos na Saúde Pública

Os problemas enfrentados são diversos, desde fraudes, complicações de armazenamento, até fatores como obsolescência e pouco controle sobre o estoque. O bom gerenciamento parte do controle de duas pontas: logística, armazenagem e dispensação.

“É importante saber quanto adquirir e até qual prazo esses suprimentos devem durar”, explica Thiago Uchôa, gerente comercial de produto — Saúde Pública, da MV.

Sob o aspecto de logística e armazenagem, devem ser analisadas a compra e a gestão dos produtos. Para o especialista, a aquisição de medicamentos e materiais, especialmente para a rede pública, deve ser muito bem pensada e planejada, uma vez que é feita por meio de licitações.

“Se é comprado demais, os prazos de validade podem estourar e os produtos estragarem; se compra ‘de menos’, até fazer uma nova licitação, o remédio já estará em falta”.

A utilização de um sistema de gestão na Saúde Pública facilita o mapeamento da demanda pelas substâncias a partir de um cruzamento com o ponto de medida.

“Esse ponto de medida é uma média baseada no consumo desses medicamentos e materiais em um determinado período de tempo”, explica.

O indicador estipulará o estoque de segurança, ou seja, a quantidade mínima de produtos necessária para não incorrer em faltas ou excessos.

“Quando há um surto de dengue, por exemplo, a previsão de estoque dos medicamentos utilizados para tratar a doença é encurtada. O sistema automaticamente posiciona a queda abrupta e anormal do medicamento, indicando a necessidade de reposição”, ilustra Uchôa.

Nesse caso, a partir de critérios de gestão e logística, consegue-se evitar que os estoques sejam subutilizados. A compra de medicamentos, quando bem-feita e organizada, otimiza o rendimento, já que aquisições emergenciais, mais custosas, não ocorrerão com tanta frequência. Sob o ponto de vista do segundo aspecto, de dispensação, sistemas de gestão auxiliam no controle.

“Toda a dispensação é feita por meio da prescrição médica, para determinado paciente. Conciliando as receitas médicas com o sistema, é possível dar baixa naqueles medicamentos que já foram entregues, evitando assim a retirada dupla, por exemplo. O estoque, já interligado com a dispensação, registra e dá baixa no estoque”, expõe o especialista.

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