Sistema PACS possibilita acesso remoto a exames e promove assertividade no diagnóstico

Modelo que utiliza a computação em nuvem para compartilhar imagens permite que médicos em diferentes localidades avaliem exames complexos, ampliando a precisão e trazendo agilidade

Sistema PACS possibilita acesso remoto a exames e promove assertividade no diagnóstico

A inovação acelera processos, encurta distâncias e amplia a precisão na saúde. Quando se trata da medicina diagnóstica, o ganho de assertividade proporcionado pela digitalização de imagens médicas por meio do Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens (Picture Archiving and Communication System - PACS) pode ser ampliado pela combinação de tecnologias como a computação em nuvem, que permite o acesso remoto aos exames. 

Para extrair o máximo dessa combinação, é recomendado integrar o PACS ao Sistema de Informação em Radiologia (Radiology Information System, ou RIS) a fim de proporcionar a padronização e gestão completa do centro de medicina diagnóstica. Assim, os médicos radiologistas terão acesso aos exames e poderão avaliá-los apoiando-se a uma lista de trabalho via RIS. Essa listagem opera organizando o fluxo e permite o acesso de vários radiologistas a um mesmo laudo, independentemente de onde estejam e de qual dispositivo farão uso, seja um computador, um tablet ou um smartphone. Essa facilidade permite que as imagens sejam visualizadas ao nível avançado, mesmo que remotamente.

 

Marcelo Domingues, consultor especialista em medicina diagnóstica da MV, explica que o modelo possibilita, por exemplo, que um médico faça videoconferências com outros profissionais para apurar e agilizar o diagnóstico, chegando num denominador comum em casos de exames complexos. A análise final pode ser feita, ainda, por um revisor ou um médico de terceira opinião, caso não haja concordância entre os primeiros dois laudos. Tudo sem a necessidade de que eles estejam no mesmo ambiente físico. 

As imagens podem estar disponíveis, também, na sala de cirurgia do médico que precisa operar um acidentado, no consultório de um profissional que avalia a evolução de um tumor cancerígeno, ou mesmo quando médico e paciente estão em localidades diferentes. Na visão de Domingues, o principal beneficiado é justamente o paciente, com o diagnóstico agilizado e com a precisão ampliada.

“Nesse caso, é possível direcionar um profissional específico para determinado diagnóstico, mesmo se ele estiver fora da instituição. Quanto mais preciso for o laudo, melhor para o paciente, caso haja algum achado ou anomalia. O tratamento é direcionado a um profissional qualificado muito mais rapidamente.” 

A mobilidade ainda endereça aspectos como a humanização da saúde, ao promover mais conforto ao usuário dos serviços, como explica o especialista da MV.

“O sistema PACS evita o deslocamento desnecessário do paciente para uma unidade que tenha determinado especialista”, destaca, explicando que o exame pode ser feito em um local e laudado em outro, com profissionais especializados para cada tipo de patologia.

RIS - Otimize o fluxo de trabalho da equipe por meio da automatização de processos, reduzindo falhas e controlando toda a cadeia de atendimento. Saiba mais!

 

Mudanças na gestão

Domingues destaca que a integração entre RIS e PACS, combinada à mobilidade, impacta na produtividade do médico radiologista.

“Se a instituição tiver profissionais subutilizados, eles podem contribuir na elaboração desses laudos em determinado momento ocioso, tanto na própria unidade quanto em casa.”

Os ganhos financeiros também podem ser sentidos de maneira direta, seja com a economia gerada pelo fim das impressões das imagens médicas (retiradas por menos de 30% dos pacientes, conforme o especialista), seja pela facilidade proporcionada pela mobilidade e pelo acesso remoto às imagens. 

“Outra forma de reverter o uso do sistema PACS como ganho financeiro é por meio da criação de uma central de laudos, que permite a venda desse serviço para instituições de menor porte que não contam com essa tecnologia”, destaca Domingues.

O modelo ainda permite que se levem serviços de excelência a localidades mais afastadas dos grandes centros urbanos, que muitas vezes não contam com profissionais capacitados e equipamentos adequados. Com a mobilidade, portanto, questões como agilidade, precisão diagnóstica, comparação de exames, redução de custos em revelação das imagens, perda de exames impressos, vão, gradualmente, se tornando parte do passado, e proporcionando ganhos tanto para o paciente quanto para a gestão e o sistema de saúde na totalidade.

Notícias MV Blog

;