Como diminuir o absenteísmo da população em consultas e exames?

Não é difícil encontrar hoje no Brasil um usuário insatisfeito com o atendimento prestado pela saúde pública.

Como diminuir o absenteísmo da população em consultas e exames?

Na maioria das vezes a reclamação diz respeito à demora na marcação de exames ou procedimentos. A falta de credibilidade do serviço público de saúde prejudica o próprio usuário, que insatisfeito muitas vezes busca uma saída na esfera privada e colabora, sem saber, para aumentar o índice de absenteísmo da população. Estima-se que, no Brasil, em média, o índice esteja próximo de 30%.

O absenteísmo compromete a capacidade de marcação de consultas de uma unidade de saúde, dificulta o acesso de outros usuários ao sistema de saúde, acarreta aumento do prazo de espera para a realização de uma determinada consulta e gera gastos financeiros, haja vista que o serviço é pago pelo município mesmo quando o usuário não comparece a um atendimento agendado.

Mais do que prejudicar o dia de atendimento, as faltas injustificadas de pacientes sem qualquer comunicação prévia em consultas ou exames agendados compromete a eficiência do serviço. Ou seja, o prejuízo acaba afetando a todos os usuários do Sistema de Saúde.

Pesquisas feitas em secretarias municipais apontam que, na maior parte dos casos, os motivos para as faltas são falhas de comunicação: cerca de 40% alega que não sabia ou não foi informado da data do procedimento. Considerando que, no sistema público de saúde uma ausência toma o lugar de outro atendimento, uma saída é realizar campanhas educativas para conscientizar a população a não faltar às consultas. Porém, só isso não é suficiente. É preciso que o gestor da unidade pública de saúde fique atento aos números e não deixe que o absenteísmo prejudique a prestação de serviços.

A tecnologia é a principal aliada agora. Existem no mercado soluções tecnológicas destinadas à gestão da saúde pública que podem, sobretudo, garantir o acesso ao usuário. Um sistema de BI (Business Intelligence) permite criar facilidades no dia a dia de profissionais de saúde, promove a segurança no atendimento aos cidadãos e melhora a experiência da população com os serviços prestados. Com ele, é possível criar módulos para otimizar os recursos e dar confiabilidade às informações. Do ponto de vista de gestão, o controle total da disponibilidade e do que realmente é efetivado é um salto.

Em tempos em que soluções como o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), que unifica as informações clínicas e assistenciais de todos os atendimentos dos pacientes de uma rede municipal ou estadual, o BI atua como um sistema inovador.

Na administração pública a visualização dinâmica dos dados facilita o controle e a própria gestão de todo o sistema. Com o sistema, é possível controlar desde a marcação de consultas e a gestão de estoque de medicamentos até o gerenciamento de informações do setor de Vigilância Sanitária e o controle de notificações de agravos e investigações epidemiológicas.

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