O futuro da saúde digital: 5 áreas para ficar de olho em 2023

A gestão em Saúde ainda viverá a alta das rotinas médicas postergadas pela pandemia. E, para dar conta do desafio de maneira eficiente, a tecnologia precisa ser cada vez mais usada como aliada

O futuro da saúde digital: 5 áreas para ficar de olho em 2023

Passada a emergência dos atendimentos de Covid-19 e com o legado e a experiência que o enfrentamento à doença proporcionou, 2023 promove ser um ano desafiador para a saúde. O foco mudará: além de continuar a cuidar da qualidade e da segurança na assistência, será preciso estar novamente atento ao negócio. Nesse quesito, a Saúde Digital traz soluções possíveis. 

Exatamente por isso, o ano que se apresenta pela frente terá muitas ferramentas tecnológicas sendo incorporadas à gestão em saúde, e em áreas distintas: tanto na assistência quanto na área administrativa. Tudo para que a alta das rotinas médicas postergadas pela pandemia, com mais exames e procedimentos represados feitos em grande volume, possa ser atendida — e resolvida — de maneira eficiente para o hospital e a operadora de saúde. Abaixo, as tecnologias com maior propensão à tração em 2023 na Saúde Digital:

 

Gestão integrada e soluções multissistemas

A falta de informação relevante em tempo real custa muito à saúde: desde no sentido financeiro propriamente dito e, principalmente, na hora de decidir pela vida do paciente. É que depender de um dado que não chega, ou não está acessível, impede a tomada de boas decisões em tempo hábil. Para reverter esse cenário, a unificação de sistemas tem sido fortemente explorada para que uma gestão à vista torne tudo mais eficiente.

 

Radiologia digital e deep learning

A telerradiologia talvez seja uma das áreas mais promissoras da Saúde Digital, ao permitir que o médico radiologista seja muito mais eficiente em seu trabalho ao retirar a necessidade de deslocamento constante. Mas mesmo com tantos ganhos já proporcionados, ainda há espaço para mais benefícios com a incorporação de inteligência artificial e deep learning ao sistema RIS/PACS para detectar achados críticos e otimizar o fluxo de trabalho.

 

Saúde interconectada por meio do 5G

Para ser mais eficiente, a Saúde Digital precisa estar acessível para todos. Isso, no Brasil, significa um maior investimento na digitalização do setor em todos os cantos do País. Com a frequência de operação do 5G já funcionando desde 2022, é questão de tempo para a conexão estar disponível para realizar uma interconexão necessária de dados, especialmente para um uso maior da Internet das Coisas (IoT).

 

Gestão da operadora baseada em evidências

O acesso aos dados de saúde serão cada vez mais fundamentais para as operadoras poderem tomar melhores decisões antecipadamente, seja para se preparar para uma alta de internações — atuando com uma medicina preventiva, por exemplo — ou acompanhar de perto grupos de pacientes crônicos que exigem um maior cuidado maior e podem se beneficiar com o resgate do médico de família.

 

Open health e a interoperabilidade: o futuro é compartilhado — com quem você escolher

O livre compartilhamento dos dados é o santo graal da Saúde Digital: afinal, só com a possibilidade de o paciente ser o dono de seus dados e poder escolher com quem vai dividi-los é que o setor vai poder mudar. Para isso, alguns desafios precisam ser enfrentados esse ano, como a regulamentação, a padronização das tecnologias e, finalmente, a interoperabilidade entre os diferentes sistemas.  

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