Quais os pilares da Governança Clínica e o porquê os hospitais estão investindo nesse formato de gestão

Explore os pilares essenciais da Governança Clínica e entenda por que os hospitais estão adotando esse modelo de gestão. Descubra seus benefícios e impactos.

Quais os pilares da Governança Clínica

Existente desde 1997, a governança clínica é um conjunto de estratégias com ênfase na melhora dos serviços de saúde e o alcance da excelência clínica. Para isso, ela se baseia em pilares que incluem diversas frentes, como a tecnologia, a cultura interna do hospital e a auditoria clínica.

Descubra a seguir tudo sobre a governança clínica, seus pilares e como a tecnologia ajuda na sua aplicação em centros de saúde.

Governança clínica: definição e importância

Governança clínica é um setor focado na modernização de sistemas de saúde e engloba diversos setores de um hospital, do assistencial ao administrativo.

O objetivo é melhorar os serviços de saúde pela adoção de metodologias e ferramentas de medição, além de treinamentos e o envolvimento de todas as áreas do hospital para cada etapa do processo de gestão.  

O grande mérito da governança clínica é que, com ela, é possível diminuir o desperdício de materiais, tempo e dinheiro, garantindo o equilíbrio financeiro dos hospitais. 

Por se tratar de um processo gradativo, a governança clínica é baseada em seis pilares diferentes, cada um deles responsável por um setor específico do hospital. A seguir, esmiuçamos todos eles. 

Pilar 1: Definição de Diretrizes e Políticas Clínicas

É necessário saber quais metodologias são as mais eficazes para identificar os melhores modelos de fluxos hospitalares, isto é, com efetividade (relacionado ao desfecho de um atendimento) e eficiência (relação entre custo/benefício).

As conclusões devem ser baseadas em dados e reconhecidas por entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS). 

É de extrema importância priorizar condutas cientificamente comprovadas, além de estimular o engajamento das equipes para realizar o melhor atendimento possível e reduzir falhas nas entregas assistenciais.

Para isso, a auditoria clínica é um pilar fundamental em qualquer hospital, pois cuida da análise, avaliação e gerenciamento de procedimentos hospitalares, de modo a melhorar o serviço oferecido ao paciente.  

Pilar 2: Gestão de Riscos Clínicos

Todo hospital possui riscos inerentes. Logo, é essencial estudar e avaliar os fatores que impactam nos resultados de governança clínica para corrigir quaisquer problemas imediatamente.

É preciso ter uma cultura empresarial que reconheça a importância do gerenciamento de risco e que reconheça fatores humanos que interferem nos resultados clínicos. 

A governança clínica viabiliza a indicação, análise e correção de problemas que prejudicam o atendimento ao paciente, pela implantação de metas de segurança, que resolvem questões cotidianas dos hospitais, como identificação de pacientes e redução do risco de infecções.  

Pilar 3: Monitoramento de Indicadores de Desempenho

Os indicadores de desempenho são fundamentais para monitorar a qualidade dos serviços de assistência à saúde e identificar necessidades de melhorias. 

Além disso, eles podem ser úteis para comparar resultados com outros centros hospitalares e avaliar o impacto das intervenções realizadas em um ambiente clínico.

Alguns exemplos de indicadores utilizados na governança clínica são os seguintes:

  • Taxa de ocupação de leitos;
  • Índice de mortalidade hospitalar;
  • Tempo de espera para agendamento de consultas;
  • Taxa de infecção hospitalar;
  • Readmissão hospitalar;
  • Índice de satisfação dos pacientes.

Estes e outros índices auxiliam diretamente na tomada de decisões assertivas em ambiente hospitalar, em vista que, com base em dados numéricos, a equipe médica tem base concreta para saber em quais pontos implantar melhorias. 

Pilar 4: Educação e Desenvolvimento Profissional

Basicamente, este pilar trata de dar suporte necessário para que as equipes aprimorem suas habilidades para cumprirem seu trabalho com maestria. 

As iniciativas de desenvolvimento incluem itens como: a participação de profissionais em cursos e conferências, avaliações de treinamentos para melhorar a qualidade dos mesmos, pesquisas com colaboradores para identificar fraquezas e pontos de melhora em sua atuação, entre outras. 

Ademais, é importante destacar o papel da tecnologia como facilitadora para a aquisição de conhecimento e realização de treinamentos, devido à facilidade de acesso a plataformas e a alta velocidade de disseminação de informação.

Com isso, há aumento da troca entre pessoas no processo de ensino e aprendizagem, gerando bons resultados no atendimento clínico. 

Pilar 5: Envolvimento dos Profissionais de Saúde

Como destacamos no primeiro pilar, ter equipes engajadas é fundamental para que a governança clínica dê certo em um hospital.

Isso porque são os profissionais de saúde que têm conhecimento de causa para identificar gargalos e implementar melhorias na assistência ao paciente.

O maior engajamento pode ser alcançado pela comunicação clara da responsabilidade de cada membro da equipe hospitalar, além de um esforço genuíno pelos gestores na promoção de planos de carreira, espaço para feedback e os já citados treinamentos para aprimoramento profissional. 

Pilar 6: Inovação Tecnológica e Governança Clínica

A tecnologia pode ajudar na governança clínica por meio de coleta e integração de dados de saúde, análise e comparação de informações em ambientes de gestão, e até o uso da Inteligência Artificial para transformar dados em informações, entre outras práticas.

Para cumprir tais metas, ferramentas como plataformas de gestão de saúde são responsáveis por identificar e controlar desperdícios, transformar dados assistenciais e econômicos em informações e trabalhar em itens como o uso eficiente de leitos hospitalares e reduzir readmissões não planejadas, por exemplo. 

Também citamos tecnologias como o Prontuário Eletrônico do Paciente, que possibilita a criação de prescrições padronizadas, protocolos clínicos e alertas automáticos, caso ocorram interações medicamentosas e alergias.

O impacto na produtividade hospitalar é direto, pois, com a integração de informações de vários departamentos, equipes podem fornecer diagnósticos mais precisos, a qualidade do tratamento melhora, além da diminuição de erros e agilização do atendimento.

Em síntese, a governança clínica, possui papel fundamental na aplicação de todos os pilares e quando bem aplicada, reduz erros e economiza recursos hospitalares.

A MV, sabe disso e oferece diversas soluções que implementam as estratégias de governança clínica em hospitais, como a solução Global Health, que facilita o acompanhamento da saúde preventiva, o Soul MV, responsável por trazer melhorias na saúde assistencial, incluindo produtos como o PEP MV, focado no prontuário do paciente. 

Se continua na dúvida de como atingir as metas de governança em seu centro de saúde, conte conosco! Conheça as soluções MV que apoiam os pilares da governança clínica.

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