Tecnologia e inovação na gestão financeira hospitalar
Descubra como a tecnologia e a inovação revolucionam a gestão financeira hospitalar, trazendo eficiência e precisão para os processos.
A gestão financeira hospitalar é uma área que exige muita atenção por todos os envolvidos na direção de um hospital. Afinal, é um setor estratégico e sensível a erros, que podem gerar prejuízos sérios e, em alguns casos, o fechamento de um centro hospitalar.
Atualmente, a tecnologia é protagonista para auxiliar equipes na tarefa de equilibrar as contas, por meio de diversas ferramentas que garantem o controle de recursos financeiros com eficácia.
A seguir, o papel positivo da tecnologia na gestão de finanças em um hospital e quais ferramentas cumprem este papel.
Introdução à gestão financeira hospitalar
A gestão financeira hospitalar pretende padronizar atividades em uma instituição com a intenção de controlar gastos e receitas. Ela é importante, pois envolve todas as operações de um centro hospitalar, do atendimento ao setor financeiro, e tudo deve funcionar em conjunto para entregar o melhor atendimento ao paciente.
Alguns desafios da gestão financeira hospitalar são:
- Conhecer os processos financeiros da organização;
- Gerenciar custos e outras variáveis financeiras;
- Investir em tecnologia e inovação.
Sobre este último, salientamos que eles têm papel fundamental na gestão financeira hospitalar, por agilizar processos, promover controle sobre operações e diminuir erros. A seguir, detalhamos o assunto.
Tecnologias disruptivas na gestão financeira hospitalar
Conheça algumas tecnologias disruptivas com o potencial de alavancar a gestão financeira hospitalar:
Inteligência Artificial e Machine Learning
Sistemas baseados em IA auxiliam hospitais na predição de risco de pacientes, o que é essencial na tomada de decisão e também na redução de custos, pois sistemas de IA podem ajudar a entender a origem de gargalos e identificar melhorias em ambiente clínico.
O Machine Learning, por sua vez, pode cruzar resultados e realizar cálculos que apontam soluções precisas para o hospital, além de melhorar a visibilidade da cadeia de suprimentos, ao monitorar preços de fornecedores, emitindo alertas para reposição de estoque e lembrete de pagamentos, por exemplo.
Big Data e Analytics
O Big Data trata da geração e armazenamento de grande volume de dados, é considerado indispensável atualmente principalmente em grandes hospitais e operadoras, enquanto o Data Analytics coleta informações para emitir conclusões de valor aos estabelecimentos.
Dito isso, salientamos o papel de ambos os setores na identificação de gargalos, na agilidade na tomada de decisões, a partir da automatização de processos para que mais procedimentos sejam executados em um mesmo dia, a fim de gerar mais receita ao hospital (sem abrir mão da segurança e qualidade).
RPA (Robotic Process Automation)
Sigla para automação robótica de processos, em tradução livre, o RPA automatiza tarefas humanas, pois os robôs podem aprender, simular e executar processos de negócios.
O RPA tem o poder de conectar-se a APIs e extrair dados não-estruturados, com a possibilidade de ser usado em todos os setores da organização.
Ele promove maior precisão dos cálculos, já que é programado para seguir regras específicas. Além disso, erros de digitação durante os cálculos são evitados, já que informações são transportadas de um sistema a outro sem inconsistências e, como as ações de RPA são registradas, há maior chance para auditar as atividades financeiras do hospital.
Softwares de gestão financeira hospitalar
Os softwares de gestão financeira hospitalar são ferramentas que garantem o controle de receitas e despesas por meio de providências como redução do tempo de fechamento de contas e otimização da identificação de processos com glosas, entre outras.
Eles também asseguram o cumprimento correto do ciclo de compras e otimizam o processo de aquisição de mercadorias, com base em níveis de estoque e histórico de consumo, a fim de atingir a eficiência financeira.
Também oferecem módulos de faturamento e cobrança que contemplam o gerenciamento de contas, sejam particulares, de convênios ou do SUS. Os sistemas processam os guias TISS com padrão estabelecido pela ANS, com a possibilidade de impressão ou envio eletrônico.
Telemedicina e saúde digital no contexto financeiro
O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) oferece uma série de benefícios como a menor probabilidade de perdas e erros na documentação médica, maior precisão nos diagnósticos e tratamentos e fácil acesso às informações de pacientes.
No entanto, o PEP necessita de complementos, a fim de ter seu potencial tecnológico aproveitado, contexto que justifica o papel da telemedicina.
Com a junção do PEP e a telemedicina, profissionais acessam os registros médicos dos pacientes imediatamente, além de compartilhamento de dados de diferentes profissionais sobre o mesmo paciente.
Mas os benefícios para os hospitais vão além. A teleconsulta e o teleatendimento são provas disso. Afinal, uma vez que o atendimento é virtual, o médico só precisa pensar no tempo e na infraestrutura e não em equipamentos e materiais para atender o paciente, além de não gastar tempo com deslocamento, reduzindo custos operacionais da clínica.
Não podemos também deixar de citar o mobile health, que se refere especialmente aos dispositivos móveis e seu uso na saúde.
Entre outros méritos, este modelo viabiliza a comunicação entre médicos e pacientes e o monitoramento destes a distância e pagamento de serviços como consultas médicas.
Blockchain e segurança financeira hospitalar
O blockchain, quando usado no modelo de contratos inteligentes, propõe a descentralização dos dados, mais difíceis de serem adulterados. Com diferentes contratos, fica viável a automatização dos acordos feitos entre operadoras de saúde e prestadoras de serviço, por exemplo.
Estes contratos podem ser usados para funções como a promoção de sistemas de prontuários médicos e carteiras digitais de saúde, com maior segurança para acesso e compartilhamento de dados.
E os pacientes também se beneficiam do uso do blockchain em contratos, já que eles passam a ter mais controle sobre o registro eletrônico de saúde, mais precisamente sobre o compartilhamento e a modificação de seus dados.
O Futuro da gestão financeira hospitalar: tendências e perspectivas
Como apontamos acima, a gestão financeira hospitalar tende a ser cada vez mais tecnológica, para reduzir erros e garantir agilidade em operações do centro de saúde e, claro, promover a automação de processos financeiros e análise de dados para a tomada de decisões.
Porém, há outros aspectos que não podem ser ignorados. Há a perspectiva do uso de modelos de pagamento baseado em resultados, diferente do sistema atual, baseado em pagamento por serviço.
Por fim, não podemos deixar de citar a conformidade com as diferentes mudanças regulatórias no setor de saúde para evitar penalidades financeiras.
A gestão financeira hospitalar é uma área complexa, mas, quando bem aplicada, é a chave para o sucesso hospitalar.
Aqui na MV, sabemos disso e temos uma série de soluções para hospitais que desejam gerir suas finanças de maneira eficaz. Saiba como a MV faz parte desse movimento de inovação, conheça nossas soluções.