Obras Sociais Irmã Dulce entram na era da Saúde Digital com apoio da MV

Maior hospital filantrópico da Bahia informatiza setores para facilitar trabalho de profissionais e melhorar a assistência.

A caminhada de gratidão e admiração entre as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) e a MV vem desde os anos 80, quando chegava à casa do Anjo Bom um visionário. O Anjo Bom era Irmã Dulce — canonizada Santa Dulce dos Pobres em 13 de outubro de 2019 — e o visionário era Paulo Magnus — presidente da MV. Assim iniciou-se a parceria entre a empresa e um dos maiores complexos 100% SUS do Brasil.

Na época, quando a MV ainda dava seus primeiros passos focada em tornar mais eficaz o fechamento de contas hospitalares, Paulo Magnus, que já vislumbrava os benefícios do uso das tecnologias da informação na Saúde, doou a solução MV para informatizar o faturamento hospitalar. De forma tímida, o processo de transformação digital chegava à entidade filantrópica, localizada em Salvador-BA e que se tornaria uma das maiores das regiões Norte e Nordeste do País.

A partir da difusão da internet e do desenvolvimento de inovações no setor, em 1998 a OSID implantou a plataforma de gestão hospitalar da MV, sendo a primeira instituição de saúde a utilizar a tecnologia que contemplou processos ambulatoriais, de internação, marcação de consultas, gestão de estoque, compras, custos e contabilidade. Posteriormente, o prontuário eletrônico também começou a fazer parte da rotina de médicos e pacientes. Segundo a líder de TI das Obras Sociais Irmã Dulce, Isabelle Cardoso, com o uso da tecnologia houve maior acessibilidade e facilidade para o atendimento multidisciplinar.

“Antes, o prontuário em papel passava de consultório em consultório e demorava para sair de uma sala a outra. Sem falar na insalubridade no manuseio por, muitas vezes, estar empoeirado”.  

Com a informatização da área de Nutrição, a produtividade aumentou em 50% somente com a digitalização de etiquetas para dietas, o que também garantiu padronização e maior segurança de condição alimentar a pacientes com alergia, intolerância e aversão a certos alimentos.

“Foi uma caminhada de anos até que a instituição alcançasse 100% de consultórios e enfermarias informatizadas na sua sede em Salvador. Embora longa a jornada, resultado da escassez de recursos, o reconhecimento de que a TI nos leva mais longe em termos de segurança, eficiência e humanização nos fez buscar outros benefícios, como o interfaceamento de resultados de exames laboratoriais, a digitalização de imagens médicas, a implantação de um portal de laudos e a criação de uma central de marcação de exames”, destaca Isabelle Cardoso

 

Saúde Digital no meio filantrópico.

É constante a necessidade de aprimoramento na área da Saúde e a tecnologia da informação tem cada vez mais importância do ponto de vista clínico e operacional. No contexto filantrópico, apesar do entendimento de que a transformação digital é o caminho, a falta de recursos intensifica estereótipos de ineficiência.

O patamar ao qual chegaram as Obras Sociais Irmã Dulce quebra esse padrão. Referência em profissionalismo, sustentabilidade e gestão hospitalar, sem deixar de lado o caráter social e humano, a instituição que nasceu de um simples galinheiro ao lado de um convento na capital baiana conta com 21 núcleos, dos quais 19 apresentam atuação no campo da saúde.

Com décadas de parceria, a MV possui soluções na maioria das unidades da OSID. São cerca de 1000 computadores distribuídos em áreas administrativas e assistenciais, permitindo que uma das unidades já funcione totalmente sem papel.

“Com 60 anos de operação, temos certeza de que a OSID está no caminho certo da Saúde Digital.”

Com o uso de tecnologia, houve maior acessibilidade e facilidade para o atendimento multidisciplinar. Antes, o prontuário em papel passava de consultório em consultório e demorava para sair de uma sala a outra. Sem falar na insalubridade no manuseio por, muitas vezes, estar empoeirado.

Isabelle Cardoso - Líder de TI das Obras Sociais Irmã Dulce

BAIXAR CASE

Notícias MV Blog

;