4 ferramentas para a gestão de medicina diagnóstica otimizar os exames de mamografia

Alta demanda por exames diagnósticos represados na pandemia requer um planejamento dos gestores para a realização de diagnósticos cada vez mais precisos e em tempo hábil

4 ferramentas para a gestão de medicina diagnóstica otimizar os exames de mamografia

É grande o número de exames de medicina diagnóstica que ficaram represados durante a pandemia. Um levantamento chamado Radar do Câncer, realizado pelo Instituto Oncoguia em parceria com a farmacêutica Roche e com dados do DATASUS, mostrou que o número de exames realizados em 2020 para investigar neoplasias caiu 39,1%: foram 449,2 mil contra 737,8 mil feitos antes do coronavírus aparecer.

Um dos cenários mais preocupantes é o câncer de mama, o tipo de tumor maligno mais frequente em mulheres (foram 66,3 mil casos em 2020), que requer a realização da mamografia para prevenção e também para o diagnóstico. Mas as mamografias de rastreamento caíram 49,8% no período e as de diagnóstico, 27,2%. Surge, então, a preocupação da gestão da medicina diagnóstica em como atender de forma mais eficiente essa enorme demanda. 

 “Há muitos anos as campanhas de conscientização para o diagnóstico precoce do câncer de mama tem a finalidade de motivar e convocar as pacientes para a realização de mamografias preventivas. Por isso, os centros de medicina diagnóstica estão de certa forma preparados para dar vazão a esses agendamentos”, conta Larisse Ramos, especialista em aplicações da MV.

Mas o ano de 2020, lamentavelmente, adicionou um complicador nessa equação porque a parada dos atendimentos eletivos provocou cancelamento de agendamentos que agora estão sendo gradualmente retomados.

Hoje, a maior preocupação é com o número de diagnósticos que deixaram de ser realizados em virtude da pandemia e as consequências que eles podem provocar aos pacientes e ao sistema de Saúde. Por isso, cabe à gestão da medicina diagnóstica buscar formas de otimizar o atendimento a essas mulheres.

“Seja em unidades de atendimento particulares ou públicas, existe a preocupação dos gestores em dar vazão para os atendimentos. Assim, se um paciente for a uma unidade de saúde que esteja com a agenda lotada, automaticamente ele será redirecionado a outro centro que tenha disponibilidade ou, em último caso, vai entrar em uma lista de espera”, descreve Larisse.   

Portanto, a otimização de agendas e de processos que precedem a realização de exames diagnósticos serão realidade nos centros diagnósticos que buscam o apoio de softwares de gestão da medicina diagnóstica, como o RIS e PACS, para favorecer a realização de procedimentos com alta procura.

“Tais softwares terão seus recursos informatizados e integrados para contemplar situações específicas, como a análise do tempo de ocupação de sala para propor janelas de atendimentos coerentes, e até mesmo antecipar informações importantes para a realização dos agendamentos”, elenca a especialista.  

 Conheça agora as ferramentas que a gestão da medicina diagnóstica têm à disposição para otimizar a realização das mamografias, segundo Larisse Ramos.

 

Expansão da oferta de exames

Essa funcionalidade do software de gestão da medicina diagnóstica é fundamental para que a organização faça a confirmação de agendamentos, dar vazão à demanda das pacientes e garantir que sejam atendidas diante de uma agenda com total aproveitamento.

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Integração das informações para o cuidado da paciente 

Para a realização de mamografias, é importante o levantamento e a correlação dos dados clínicos e radiológicos para que o médico possa orientar-se melhor nos achados do exame. Sendo assim, é indicado integrar os sistemas de medicina diagnóstica também ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), garantindo o acesso aos dados integralizados da paciente a ser submetida ao exame. 

 

Maior qualidade de laudo

Desde a operação adequada do mamógrafo, que deve estar devidamente calibrado, até a escolha correta do hardware (especialmente o monitor) usado pelo médico, as ferramentas presentes no PACS evitam gastos com utilização de películas, além de garantir uma boa visualização da imagem diagnóstica, resultando em um laudo mais apurado.

 

Análise avançada das mamografias

O uso de visualizadores ultra avançados otimiza o diagnóstico, garantindo, assim, a diferenciação entre achados evidentes e discretos é facilitada. Essas ferramentas são capazes, por exemplo, de diferenciar tons de cinza e permitem a comparação e o aumento, síncrono ou não, de áreas e série de interesse e projeções de imagem. Há também recursos como zoom múltiplo para melhor análise da superfície, alinhamento automático das imagens, exibição de medidas e impressão personalizada.

Com as ferramentas corretas combinadas a uma gestão eficiente da agenda e dos procedimentos, é possível atender à demanda represada e garantir, assim, a retomada do diagnóstico precoce — tão importante quando o assunto é o câncer. Dessa forma, promove-se mais qualidade de vida para as pacientes utilizando exatamente os recursos necessários para isso, favorecendo a equação da entrega de valor na Saúde. 

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