2023: um ano para dar mais fôlego à Saúde Suplementar

O cenário de crise econômica ainda desafia a gestão do plano de saúde a buscar alternativas para o controle de custos assistenciais. Ouso dizer que a gestão da informação no pós-autorização é o melhor caminho

2023: um ano para dar mais fôlego à Saúde Suplementar

Quando o coronavírus chegou ao país com força total, lá em março de 2020, todos sonhávamos com o momento da retomada do convívio social e da volta de certa “normalidade” às nossas vidas. Neste ano, 2023, podemos dizer que essa hora chegou, ainda que não seja possível dizer que a pandemia acabou de vez.

Quase três anos após o paciente zero ser internado em São Paulo, finalmente estamos próximos de conhecer os reais efeitos desse período para a Gestão da Saúde. Hoje, o meu convite é para refletirmos mais sobre os impactos futuros na gestão do plano de saúde.  

Começo relembrando que 2022 foi o ano que as operadoras de saúde mais gastaram para atender seus beneficiários e suas necessidades de realizar exames e internações, adiadas nos anos anteriores pelos riscos de contaminação. Tanto que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou o reajuste dos planos de saúde em 15,5% a partir de 1º de janeiro de 2023.

 

Como o ano começa 

Com isso, a ggestão da saúde deve se preparar para os próximos meses. 2023, especialmente, será o momento de acompanhar de perto os impactos diretos da Covid-19 nos beneficiários, seja assistindo melhor aqueles com efeitos de sequelas da doença, seja servindo de apoio comportamental aos novos clientes, que reconheceram o valor do seguro à assistência médica na pandemia e agora precisam ter sua jornada ao sistema de saúde suplementar organizada. 

Também será o ano de retomada do mercado de saúde suplementar com foco em captação de clientes, tudo para haver uma manutenção da curva de crescimento de beneficiários dos últimos meses — algo inédito nos últimos anos neste setor - e seja possível criar alternativas de caixa para as contas médicas.  

Em 2023, o foco deve estar na captação e manutenção do crescimento do número de beneficiários. Essa é a melhor forma de recuperar o equilíbrio financeiro em tempos de pós-pandemia em que mais cuidados são necessários aos clientes com sequelas da Covid-19.

A crise econômica vigente é mais um desafio à gestão de planos de saúde nestes próximos 12 meses, lembrando que 70% dos planos contratados são empresariais. Com a demissão de funcionários e o cancelamento de benefícios de saúde, a operadora fica com menos vidas para diluir o risco. É algo que merece a atenção dos gestores desde já.

 

Como pode terminar

O primeiro semestre de 2023 deve seguir com a alta das rotinas médicas postergadas pela pandemia, com mais exames e procedimentos represados feitos em alto volume — até mesmo aqueles mais complexos. Essa demanda é uma ótima oportunidade de a Gestão da Saúde atuar naquilo que trará melhores resultados daqui em diante: o monitoramento em tempo real de tudo o que acontece com seus beneficiários.  

2023 é um ano de consolidação para a operadora de saúde. Mas, ainda assim, deve ser extremamente difícil para a Gestão conseguir captar e manter beneficiários, ao mesmo tempo, em que equilibra as contas para atender bem os casos de novos picos da pandemia.

Um software voltado para o melhor cuidado ao beneficiário apoia o monitoramento de tratamentos, evita reinternações desnecessárias, ajuda na escolha terapêutica mais adequada e transforma a jornada do cliente em mais qualidade. Tudo com baixo impacto e alta usabilidade para a gestão. É a informação sendo usada para prever tendências e sinalizar ações em tempo real. Esta, sim, é a principal tendência para 2023, 2024, e contando…

;